14 setembro 2011
Nunca deixe que a dúvida te impeça de tentar.
A vida sempre estará repleta de desafios, menina. Cabe a você escolher se vai colher sorrisos ou lágrimas.
Tudo depende do ponto de vista. Ou não?
Melhor pensar que o medo é um companheiro fiel. Afinal, sem ele não existiria coragem. Ou não?
Tudo passa. Mude o olhar. Mude a direção.
Grandes coisas simplesmente tornam-se pequenas.
Ou não.
Que tal tentar cobrir a lua com um dedo?
Viu? Não é tão difícil assim.
20 junho 2011
Desilusão.
Joana só conseguiu escutar o silêncio quando percebeu que estava sozinha. Dias passam, Joana. Horas passam. Momentos devem ser esquecidos em sua memória para sempre, e para sempre serão lembrados como tristes lembranças de um passado que se foi.
Joana tentava respirar e sentir o seu corpo. Sentir a única coisa que havia sido sua por tanto tempo e que ela sabia que não a deixaria sozinha. Joana não precisava chorar, mas seus olhos guardavam tantas dores que nunca a deixaria ser forte o suficiente. Ela se sentia fraca demais para suportar aquela dor. Horas passam, Joana. Dias passam. O tempo passa. O tempo acaricia, assopra em seu ouvido e te avisa que já é hora de seguir. Seria bom abrir os olhos, Joana. Seria bom abrir asas e procurar seu verdadeiro horizonte. Seria bom deixar passar, Joana. Passe. Não deixe os passos passarem diante de ti como flashes de uma utopia. Agora é hora de mudanças. Você precisa encarar.
Mas Joana não conseguia suportar aquela dor. Cada segundo passava rasgando seu coração em pedaços. Ela queria gritar, jogar tudo para um lugar longe, distante de sua vida, de seus olhares. Ele havia partido, ela sabia. E nunca mais aqueles olhos seriam seus novamente. Abraços, beijos. Mais uma vez o amor havia sido descartado e Joana precisava seguir. Ela olhava para aquele ambiente vazio, tentando encontrar resquícios de uma nova solidão, mas seu peito de enchia de saudades. Uma saudade dolorida, sem ter pretensão de ir embora. Saudade que bate na porta do peito e entra em ser convidada, invadindo pensamentos, incluindo novos medos. Joana precisava trancar seu coração por um tempo. Ela precisava guardar o coração. E se a dor ficasse no peito? Joana precisaria arrancar pedaços de seu corpo. Seria difícil. Joana decidiu guardar as lembranças. Ela pegou as malas. Guardou fotos, histórias, sorrisos, presentes e aconchegos. Joana guardou tudo. Não restou nada. Ela olhou atentamente para aquele espaço vazio. Ela precisava preencher aquilo antes que seu corpo ficasse fraco e desistisse daquela decisão. Joana olhou novamente para aquele vazio. Será que seria agradável?
Olhar o vazio a fazia lembrar aqueles olhos. E ela lembrava do último beijo, do último carinho. O vazio trazia lembranças daquele farol iluminando a dolorosa partida, da decisão, de toda a desilusão que ela foi forçada a sentir. Joana segurou o peito e tentou arrancar o próprio coração. Ela tentou gritar suas vísceras, jogar seu medo para o passado. Ela precisava aceitar. Ela precisava encontrar seu novo eu perdido naquela imensidão de lágrimas. Joana lembrava dos abraços. Joana lembrava dos abraços. Pés juntos, Joana. No frio um abraço cura, ela sabia. Por isso ela separou um novo cobertor. Ela separou uma nova cama, uma nova pintura, uma nova vida. Ela separou as velhas lembranças, colocando-as em um lugar que não poderia encontrar tão cedo. Quem sabe um dia elas não poderiam se tornar agradáveis lembranças de um doce passado? Joana pintou sua vida. Era preciso controlar as lágrimas. Ela as enxugou, e mais uma vez as enxugou novamente. Joana foi até um canto antigo e retirou outra mala. Essa era a mala de sonhos, era a mala de vida. Joana a abriu. Ela sabia que ainda poderia encontrar sorrisos. Ela sabia que iria vencer. Bastava acreditar, ela sabia. E assim um coração começou a remendar seus próprios pedaços. E os pés sentiram uma firmeza necessária para partir. O corpo respirou. Joana sorriu. Joana chorou. Joana guardou aquilo. Joana procurou. Joana sentiu que certas forças iriam aparecer. Ela precisava sentir aquela dor. Ela precisava aprender. Afinal, o que é vida senão um manto de desilusões e acertos?
Era preciso viver. E a vida traz suas próprias dores. A vida ensina, Joana. A vida ensina como se deve respirar. A vida ensina a não errar com os próprios erros. A vida ensina a escolher. A vida ensina.
file://http://www.youtube.com/watch?v=iJgiCr26Okg&feature=related
Take me
15 maio 2011
Passando o silêncio.
08 maio 2011
Dia de mãe. S2
01 maio 2011
Um sonho.
25 abril 2011
Sem ver.
19 abril 2011
Vida velha.
12 abril 2011
Sentido.
17 março 2011
O estranho.
Não preciso de palavras para definir o amor. Eu não preciso disso. A complexidade de sentidos que ele carrega consigo já é suficiente. Não preciso entender, só sentir.
Quem nunca amou à primeira vista?
Hoje eu quero escutar......................
Bell X1 - Eve the apple of my eye
10 março 2011
Filmes para o fim de semana...
Para quem gosta, aqui vai umas dicas para o fim de semana.
Filme: Paixão Proibida (Onegin).
Estrelado por Ralph Fiennes e Liv tyler.
Esse filme é uma linda história de amor. Retrata a história de uma jovem (Liv Tyler) que se apaixona perdidamente por um rico e charmoso homem (Ralph Fiennes), que demonstra não estar preparado para dar conta de algo tão efêmero.
Muitas vezes só damos valor a alguma coisa quando perdemos.
Aqui está o trailer do filme.
Está sem legenda, é um filme díficil de encontrar, mas dá para entender. E quem não entende inglês, sinta-se à vontade para saborear a linda fotografia desse filme.
Trailer de Paixão Proibida
Sonata nº 14.
Filme: Cidade dos anjos.
Estrelado por Meg Ryan e Nicholas Cage.
"Existem mais coisas entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia"
Shakespeare.
Esse é um filme que eu não me canso de ver... Lágrimas ainda aparecem em meus olhos, mesmo sabendo o final, a história, etc, etc.
01 março 2011
"O fim pode ser o começo"
27 fevereiro 2011
Ver sem ver.
- É? Eu nunca reparei na letra. - Respondeu a outra.
A vida só passa em segundos, porque vivemos em busca de algo que ainda não aconteceu. Precisamos sentir cada instante, como se fosse único. Precisamos ter certeza de que estamos vivos, para que assim nosso espírito não se perca diante do nosso próprio olhar.
É importante buscar a certeza e o motivo de estarmos aqui, nessa vida, nesse instante.
Não deixe sua vida passar diante dos seus olhos.
A vida é agora.
Viva!
Dica de filme..
"A Jovem Rainha Vitória" - Jean-Marc Vallée
Linda fotografia e trilha sonora. "A jovem rainha Vitória" tem um foco maior na história de amor de Vitória com Albert de Saxe-Coburg, interpretado por Rupert Friend.
Esse é um daqueles filmes que você assiste e sente vontade de ver novamente.
"Você é a unica esposa que terei. Você é toda a minha vida.
E eu vou amá-la até o meu último suspiro."
Tudo bem. Eu aceito, Albert.
hahahahaha
21 fevereiro 2011
Devaneio.
Renuncie. Pense a respeito.
Seu olhos já estão fadados a um destino escuso. Não se deixe enganar.
Às vezes um torto olhar revela novos caminhos, novas oportunidades.
ToC. ToC.
Essa é a sua chance, a sua verdade. Deixe uma nova escolha bater em sua porta. Você pode reconhecer.
Mudança?
Não sei ao certo. Prefiro ficar aqui e descansar a alma para um outro dia.
É... Melhor esperar no amanhã uma resposta que já foi entregue ontem.
Mudar? Não preciso disso. Cansa demais. Até demais.
18 fevereiro 2011
Às vezes eu falo demais, choro demais, penso demais. Queria não pensar tanto. Porque é tão difícil esquecer?
Acordei com vontade de cumprimentar o sol...
Imagine só...
- Mãe! Você já viu o tamanho do queijo que tem no céu? - Gritou um menino assim que encontrou a mãe.
- Queijo, Marcelo? Qual queijo? - A mãe perguntou sem dar muita importancia para aquela situação.
- É enorme! É um queijo gigantesco, mãe! - Falou o menino.
- Venha tomar café! - Disse a mãe, empurrando uma das cadeiras para que o menino pudesse se sentar.
- Você não está curiosa pra ver o queijo? - Perguntou o menino depois de alguns segundos em silêncio.
- Queijos não voam, Marcelo! Queijos não voam, só os pássaros voam. - A mãe respondeu rapidamente. Ela estava cansada, sem paciência para acalmar a angústia daquela criança.
- Mas e o avião? - Voltou a perguntar o menino.
- O que é que tem o avião, Marcelo? - A mãe falou enquanto colocava um pedaço de pão na boca.
- O avião é um carro que voa. Você algum dia pensou que carro poderia voar? - Perguntou o menino.
- É diferente, Marcelo. É diferente. - Falou a mãe.
- Diferente como?
- Diferente é diferente, Marcelo.
- Mas mãe, você não quer ver o queijo? - O menino voltou a falar depois de ficar alguns minutos encarando o prato de sopa que a mãe havia colocado em sua frente.
- Queijos não voam, Marcelo. Você não entende isso? Eu vou perder a paciência se você não comer essa sopa agora. Eu trabalhei o dia todo, estou cansada, você não vê? - A mãe falou, impaciente, esperando ansiosamente pelo fim daquela conversa.
- Mas eu vi, mãe. Quando vejo alguma coisa, eu sei. Quando você vê essa mesa, você sabe que é uma mesa, né? Eu vi com os meus olhos, mãe. Era um queijo, igual aquele redondo que você comprou aquele dia. - O menino ainda acreditava na sua verdade.
A mãe, sem paciência, foi andando até a varanda e olhou para o céu dizendo:
- Cade o queijo, Marcelo?
O menino pulou da cadeira e, com um grande sorriso no rosto, apontou para uma bola amarela no céu.
- Ali, mãe! Ali o queijo! - Disse ele, eufórico de alegria.
- Marcelo, meu filho. Não sei de onde você tira tanta "lorota" dessa sua cabeça. Isso é a lua, Marcelo. É a lua. - A mãe deu meia volta e foi andando em direção ao seu quarto. O menino ficou ali, parado, digerindo aquilo que ele havia acabado de ouvir.
- É a lua. - Falou ele depois de algum tempo, sem demonstrar nenhum tipo de interesse. - Eu ia gostar mais se fosse um queijo voador.
Marcelo só tinha cinco anos de idade. Ele ainda estava aprendendo a enxergar o mundo real.
É... Às vezes nos falta um pouco de imaginação.